Um blogue na sua segunda época e agora sem objectivos materialistas e apostas por resolver. Pancadinhas no ombro, sentimentos de desilusão e mágoa e bilhetes para o próximo jogo do Sporting podem ser enviados para adeuscianeto@gmail.com
quinta-feira, 3 de abril de 2008
No news is good news
Pegando na deixa do camarada Sérgio, falemos sobre o tabaco no estrangeiro. Também eu me preparo para entrar nessas referidas férias e é a primeira vez em muitos anos (doze para ser mais preciso) que não faço contas aos maços de tabaco que preciso de comprar antes de partir. Aprendi cedo que esse desporto de experimentar tabacos estranhos em países estranhos só tem graça à noite, já depois de uns valentes copos no bucho. No geral, dava-me mal com a experimentação. Durante anos, acreditei no mito de que na Madeira só se fumava bom tabaco. Foi o que deu ter lá passado uma etílica semana na juventude, deliciado entre os "Magos", "Apolo70", "Bingo" e outras marcas madeirenses e açorianas, vendidas a metade do preço do continente. Quando lá voltei, uns sóbrios anos depois, descobri que a maior parte daqueles cigarros eram tão ou mais agressivos que um sg filtro. Uma vez, na Grécia, comprei um maço de tabaco só porque tinha uma bonita caixa de cartão, quadrada e cheia de design. Três horas depois estava a comprar um pacote de Marlboro - a coca-cola dos cigarros, a marca que tem variações regionais mas que nunca me deixou pendurado - e olhem que uma vez conheci uns brasileiros que estavam capazes de apostar a saúde da mãe deles em como o Marlboro brasileiro é o melhor cigarro do mundo. Agora vou para Espanha uma semana e não sinto a natural satisfação de poder comprar tabaco mais barato. Ainda não me habituei a isto.