Um blogue na sua segunda época e agora sem objectivos materialistas e apostas por resolver. Pancadinhas no ombro, sentimentos de desilusão e mágoa e bilhetes para o próximo jogo do Sporting podem ser enviados para adeuscianeto@gmail.com
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Forbidden
Nem tudo são más notícias para os pecadores neste fim de primeira década do século XXI. Diz que agora os tipos da Virgínia – e de outras partes desse máquina de produção de legislação bizarra a que chamam América – já podem, finalmente, beber sangria nos bares e restaurantes sem que o dono arrisque uma multa pesada. Parece que a perigosa bebida estava legalmente banida por conter misturas de várias bebidas espirituosas, um a coisa perigosíssima, como toda a gente sabe.
Aqui pela Velha Europa, mais concretamente aqui no rectângulo mais a ocidente, os estudantes de enfermagem de Vila Real lembraram-se de inventar uma bomba alcoólica a que chamam seringadela, capaz de embebedar um gajo em 10 minutos. A coisa leva Vodka e folhas de gelatina (quem é que se ia lembrar desta) e é servida em seringas –daí o nome da bebida. Não consta que haja alguém interessado em proibir a coisa, mas não deve tardar muito.
Com a honrosa excepção da sangria, o mundo todo caminha na direcção do proibicionismo. Quando um gajo já não consegue entrar num avião com um frasco de champô, começo a achar que estamos a ir longe demais. Não sei se é medo, se é parvoíce, se é uma mistura das duas. Estou convencido de que a proibição do tabaco deve demorar mais uns dez anitos no máximo. Prometo que nesse dia fumarei um cigarro.