Arroguei-me a presunção de me achar curado. Nada disso, mantenho perfeitamente intacta, e até redobrada, a vontade de fumar. Ainda por cima, contam-me que o tabaco é ridiculamente barato. Anteontem cheguei a pegar num Ronson, a deixá-lo rebolar-se entre os meus dedos - e ó criatura superior que eventualmente estás lá em cima, quem é que pode resisir a fumar uma coisa chamada Ronson enquanto se trauteia mentalmente os Irmãos Catita?
Aterro hoje em Lisboa, onde espero ser recebido pelos amigos tabagistas, que me levarão a mais uma sessão de copos. Eles fumarão, eu salivarei. E prometo aqui jamais dizer que venci o vício, porque ainda não consegui perceber como é que o cabrão do vício (está subtil que chegue assim ó Sérgio?) ainda não me venceu a mim.
Já agora, acho que ainda não vos falei o suficiente das árvores de África...